quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Peste Humana!


(Publicado originalmente em 27 de Janeiro de 2008)

O amor é uma peste que devasta os sentidos.
O amor é uma praga que inunda as plantações da alma.
Derrete a vida, apaga a razão. Mata, destrói, pisa!
O amor leva o ser humano ao submundo das coisas triviais. O amor se esquece do futuro. Ou se o lembra, imediatamente o idealiza de maneira utópica, a maneira que mais agrada ao triste e adoentado cérebro do pensante amoroso!
O amor mediocriza, te faz esquecer todo o passado. Apaga o passado e tenta refazer o futuro. As consequências são drásticas. A doença ainda não tem cura prevista!
O amor é cancerígeno, reomático, tuberculoso, asmático. Faz você perder seus cabelos, atrofia seu nervos, aniquila o pulmão, te faz perder o ar!!
Ele te leva a miragens de bosques verdes e límpidos. (apenas uma bela miragem).
O ser humano doente, ao se ver "enfermo", rapidamente faz a cruel escolha. Seu cérebro ou sua vida! A vida é descartada então.
A escola do mundo, as leis que regem o país, o pensamento livre e o livre arbítrio ainda não conseguiram descobrir teorias concretas sobre esta doença, até o presente momento.
É possível um homem terminar a vida, descobrindo que seus "colegas de planeta" passaram a vida toda em busca de um sentimento, e que ao final dessa vida puderam ver que tudo não passava de uma simples farsa, para que atrasássemos nossa evolução, e que, ao final de tudo, viveu melhor aquele que não possuía um coração??
É possível um homem viver feliz, realizado, tendo executado todas as suas ambições ao longo da vida, sem nunca ter experimentado a sensação de amar?
Os corações mais vazios são aqueles que tem mais capacidade de amar, potencialmente falando? Mas então, quem pode explicar para este confuso narrador de tragédias humanas interiores esta antítese, essa ironia... Talvez o fato de algumas pessoas estarem sozinhas, se achando incapazes de amar e de usufruir de um sentimento raro que denominam amor (termo ambíguo na presente situação) prova a teoria de que o amor não se vê em todo lugar. O amor em seu sentido mais puro...Não se pode amar sozinho!! Portanto a solidão neste caso explica tudo!

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