quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Apresentando o Telescópio Social!


(Publicado originalmente em 10 de Janeiro de 2008)


Ok, um blog. Como usá-lo?
Certa vez eu li um livro (na verdade uma série deles, "O diário da princesa" de Meg Cabot) e ela falava que ela sempre tinha muita coisa a dizer, e as vezes não tinha à quem contar. Então a mãe dela lhe deu um diário, em que ela poderia "despejar" tudo o que sentia!
Esses dias estou sentindo uma necessidade grande em poder dizer tudo o que sinto, sobre diversos assuntos. O grande mal de se ter um telescópio social, é que ele captura tudo, não deixa nada passar. Cada observação, cada duplo sentido as vezes não percebido por pessoas que usam vendas nos olhos! Isso eu diria que tem o lado positivo e o lado negativo. Analogias sobre pilhas não são bem vindas ok?
Enfim, o ser humano precisa ter com quem (ou 'o quê', no caso) desabafar e trocar experiências. Todos os tipos de idéia possíveis são imediatamente questionadas se estão "certas" ou "erradas" (o uso das aspas nas palavras certo e errado, logo poderá ser entendido pelo leitor de "Telescópio Social"). As vezes nossos amigos estão dormindo, ou não se encontram o tempo todo à nossa inteira disposição, e devemos recorrer a escrita.
Meu Deus, obrigado as civilizações antigas, ao homem das cavernas, e aqueles que desenvolveram isso que chamamos de escrita. Amém!
Sem ela realmente eu enlouqueceria. Mas com ela eu tambem enlouqueço, porém de maneira mais sã, eu diria.
Apresentações são necessárias? Acredito que sim. Porém é complicado explicar todo um modo de pensar, toda uma vida (curta sim, curta, mas vá lá, não desperdiçada) em apenas um post de blog.
Serei breve (vale lembrar que o autor que aqui lhes escreve não é homem de resumos)!
Meu nome é Danilo. Danilo Geraldes. Danilo Geraldes Lima. E em meu RG consta Danilo Geraldes Lima Francisco.
Nascí em 11 de dezembro, numa bela noite de segunda-feira. Era 1989 e o mundo se despedia dos anos 80 (Aqui Collor fez uma bela noite de festas de adeus, devo lembrar).
A moeda era o cruzado, se não me engano. Mas minha família nunca o teve em grandes quantidades.
Moro no Brasil, terra de contradições, onde tudo não é o que parece, e tudo tem um segundo lado. Talvez mal do planeta e não somente desta terra. Enfim, assunto para um outro dia. A cidade é Presidente Prudente, que fica no interior de São Paulo. Há quem diga que se trata do inferno virando à esquerda. Pasmaceiras de homens ignorantes. Já diria Dorothy do Kansas (do livro "O mágico de Oz", de L. Frank Baum) "Não há lugar melhor que o lar!"
Nesta cidade pude viver os melhores momentos possíveis, com as melhores pessoas possíveis, e até aquelas que não moram aqui, eu conheci aqui. Ou seja, tudo acaba acontecendo em Presidente Prudente.
Sempre estudei em colégios públicos. Dentre eles um chamado Sarrion que se transformou em um lugar de revoluções mentais para mim por diversos motivos.
Moro no campo. Isso é incrível. Realmente único!
Passei a infância de maneira simples, sem grandes regalias mas com tudo que uma criança precisa para viver e se desenvolver bem, nada mais que isso!
De fato sou um grande apaixonado pela literatura, e ela está presente comigo desde meus 7 anos, de uma maneira ou de outra. Cinema é um caso a parte. Admiro aqueles que o fazem e sou grato a eles!
Sou vegetariano, acredito no planeta, nos animais, e num mundo onde ambos convivam bem, diferenças, porque não há diferenças, de fato.
Sou apolítico, e não pertenço a partidos.
A música liberta, a educação é a raiz.
Sou branco, e me orgulho da minha raça.
Não tenho religião. Entidade alguma é capaz de lavar o meu cérebro. Posso ser uma pessoa de bem na minha casa mesmo.
Acredito também no direito de escolha, de pensamento, de vida. Mas tenho dificuldade em aceitá-las as vezes (mea culpa)!
Odeio formalidades. Queria poder escrever de maneira mais livre aqui. Realmente o farei, prezo pela liberdade em todos os sentidos. Palavras não usadas geralmente por "pseudo-intelectuais" com certeza será bem utilizada aqui. Talvez não bem utilizada, mas muito utilizada, uma grande diferença obviamente.
Música, cinema, arte, idéias minhas e alheias, grandes despejadas de sentimento e raiva, amor, tédio e tudo mais que posso sentir, com certeza aqui você irá encontrar, e eu realmente espero que de alguma maneira eu possa melhorar a sua vida. Talvez com o simples fato de eu fazer você se sentir normal, com tudo o que eu penso. Isso me excita!
Voltaire (1694 - 1778) dizia "Se você não quer ver loucos à sua frente, então quebre todos os espelhos!". De fato, há muita loucura nas coisas sãs, e muita sanidade nos hospícios, na minha opinião!
Vale lembrar tambêm que poucas, pouquíssimas pessoas lêem o que se passa nos blogs. Mas eu acredito que as mais importantes irão ler as minhas idéias, e poderão refletir comigo. Esta válvula de escape terá frequentadores assíduos. Ou pelo menos eu espero. E todos serão bem-vindos aqui!
Acredito que deixei bem claro que aqui vários tipos de narração serão feitas dependendo do meu espírito, somente dele!
Quer entender o motivo do nome do blog?
Eu saio as ruas. Eu não posso deixar de levá-lo. Ele me faz olhar os outros e tentar ser melhor, adaptando situações ao meu estilo de vida. Ele é o meu terceiro olho! Já o neguei, porém hoje não ouso! Ele sempre fala mais alto, e não consegue ao menos piscar...

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